Você não tem tanto conhecimento do assunto sobre lutas e artes marciais, mas acaba gostando quando lhe é apresentado o conteúdo na graduação de Educação Física e surge uma pretensão de trabalhar com isso no futuro. Mas como? Onde?
As lutas e artes marciais já estão incluídas em algumas escolas, por iniciativa de professores que estão aplicando atividades e jogos que servem de iniciação. Ainda há muito receio em torno dessa situação, pois as lutas, para algumas pessoas, simbolizam apenas violência. Mas as iniciativas vêm dando certo. Confira nos links a seguir:
Também tem como trabalhar em academias, escolinhas e afins, pois muitas pessoas procuram as lutas e artes marciais como atividade extra curricular. As pessoas vêem na luta uma forma de aprender mais sobre elas, mas também uma atividade física, como, por exemplo, no box fitness.
"Boxe fitness: Uma atividade aeróbica com etapas de alta intensidade. Reúne movimentos do boxe tradicional com o dinamismo de uma aula aeróbia. Utiliza sacos, cordas, manoplas e tranpolim." (Fonte: http://www.formatotal.com.br/?page_id=54)
O profissional que pretende seguir neste ramo não tem apenas uma opção e mas sim, várias. Basta escolher um caminho e se esforçar para alcançar seus objetivos.
Mas, falando em aulas de lutas e artes marciais, surge a pergunta: o profissional de Educação Física é capacitado para dar aulas de lutas e artes marciais?
Teoricamente, sim. Conforme Resolução CONFEF nº 206/2010
Art. 9º - O Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, sendo da sua competência prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da auto-estima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo.
(fonte: http://www.confef.org.br)
Mas e na prática, você, profissional de Educação Física, está preparado?
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